AnálisesSwitch

Pikmin 1 – Análise

NOTA: Os dois primeiros jogos da série Pikmin chegaram recentemente e em simultâneo à Nintendo Switch. Esta análise incide sobre o primeiro jogo, brevemente será publicada uma análise dedicada a Pikmin 2.

Pikmin foi uma das propostas mais originais da Nintendo para a GameCube mas embora tenha recebido elogios rasgados dos jogadores e da crítica, o alcance do jogo foi limitado devido às vendas pouco expressivas da consola. O sucesso estrondoso da Wii trouxe uma segunda oportunidade para Pikmin, que teve direito a integrar a linha “New Play Control”, o que lhe permitiu alcançar um público consideravelmente maior. Agora, com a chegada de Pikmin 4 e o ressurgimento do interesse pela série, a Nintendo relança o jogo original na Switch. Jogadores de longa data podem agora reviver a série antes de entrar na quarta entrada, enquanto os jogadores recém-chegados podem deliciar-se com as aventuras cativantes de Olimar, tudo num formato atual.

O enredo começa com a queda e destruição da nave do protagonista. Confrontado com a urgência de reparar o seu veículo em apenas trinta dias para sair com vida do planeta misterioso onde se despenhou, Olimar depara-se com as personagens que dão nome ao jogo, as adoráveis criaturas Pikmin, que se tornam aliados indispensáveis nesta jornada pela sobrevivência onde a jogabilidade junta quebra-cabeças desafiantes e elementos de estratégia. Com um limite máximo de 100 Pikmin por mapa, é preciso gerir as características particulares dos Pikmin vermelhos, azuis e amarelos para desvendar os enigmas, explorar o terreno, recuperar peças da nave e enfrentar inimigos.

Os controlos foram revistos de forma meticulosa e aproximam-se do estilo de Pikmin 3, o que beneficia bastante a jogabilidade e faz desta uma experiência mais fluida e intuitiva. O jogo mantém-se fiel ao aspeto visual original, embora tenha sido atualizado. Os quebra-cabeças são muito bem construídos e criativos, enquanto a exploração dá ao jogo uma longevidade notável. Se não conseguimos atingir um objetivo dentro do limite de tempo é preciso recomeçar desde o início, ainda que esta abordagem repetitiva seja muito bem disfarçada pela experiência acumulada, o que torna as tentativas seguintes muito mais ágeis.

A adaptação para o novo formato portátil encontra-se muito bem conseguida, visto que o jogo foi concebido para ser desfrutado em sessões curtas, cada dia do jogo representa cerca de 15 minutos no mundo real. Em termos técnicos, a execução é impressionante e mantém-se em sintonia com os padrões contemporâneos, reafirmando-se como um dos melhores jogos no seu género.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
8 10 0 1
Pikmin continua a ser um jogo incontornável que resiste ao passar do tempo. Este relançamento para a Nintendo Switch não só honra o jogo original mas também consegue cativar novos jogadores. Graças a uma jogabilidade única, personagens encantadoras e desafios envolventes, Pikmin continua a ser uma experiência intemporal. Este relançamento consolida o lugar de Pikmin entre os clássicos duradouros.
Pikmin continua a ser um jogo incontornável que resiste ao passar do tempo. Este relançamento para a Nintendo Switch não só honra o jogo original mas também consegue cativar novos jogadores. Graças a uma jogabilidade única, personagens encantadoras e desafios envolventes, Pikmin continua a ser uma experiência intemporal. Este relançamento consolida o lugar de Pikmin entre os clássicos duradouros.
8/10
Total Score

Pontos positivos

  • Desafios criativos
  • Desenho de níveis
  • Controlos apurados

Pontos negativos

  • Falta de multijogador

Sérgio Mota

Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.