Railbound – Análise
Railbound é um jogo simples e descomprometido que chega à Nintendo Switch pelas mãos da Afterburn e que procura explorar a versatilidade da consola através de uma experiência pensada para jogar durante espaços curtos de tempo, onde a vertente portátil e o ecrã táctil da Switch são amplamente aproveitados.
O conceito é muito acessível: o jogador tem de acoplar um vagão à sua respetiva locomotiva, para isso tem de resolver um quebra-cabeças que segue os padrões habituais, com um início bastante simples e linear que se torna mais complexo à medida que avançamos. Esta experiência foi implementada de forma bastante gradual e equilibrada, e o jogo vai premiar a paciência e persistência do jogador com desafios cada vez mais complexos na reta final.
Railbound traz uma experiência bastante duradoura, seja pelo número de níveis que ultrapassa a centena, seja pelo nível de dificuldade que encontramos à medida que avançamos. Os quebra-cabeças são inteligentes, bem desenhados e premeiam as capacidades do jogador como poucos. No que diz respeito à apresentação audiovisual, encontramos uma direção artística com recurso a uma combinação interessante de cores e sons, lembrando séries infantis. Se o jogo é claramente pensado para sessões mais curtas no ecrã da Switch com recurso ao ecrã táctil, é igualmente funcional num ecrã de televisão. No entanto e a não ser que um ecrã de maiores dimensões ajude a interpretar melhor os desafios, não há valor acrescentado em jogar nesse formato.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Introdução competente de novos elementos
- Desafios bem elaborados
- Grau de dificuldade elevado
Pontos negativos
- Sem interesse adicional num ecrã de televisão
Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.