Made in Abyss: Binary Star Falling into Darkness – Análise
Made in Abyss é uma conhecida banda desenhada e série de animação da autoria de Akihito Tsukushi, e recebeu a sua primeira adaptação a videojogo com este Binary Star Falling into Darkness. Esta produção, que chega até nós pelas mãos da Spike Chunsoft, trata-se de um RPG japonês com elementos de sobrevivência e que decorre num ambiente pintado de folclore característico do país do sol nascente, e com um ritmo de ação suave.
Binary Star Falling into Darkness divide-se fundamentalmente em duas partes: Hello Abyss e Deep in Abyss. A primeira parte é um prólogo, uma introdução ao jogo onde é apresentada a história que serve de fundo e que se encontra na banda desenhada. Este prólogo pode ser completado em quatro a seis horas de jogo, dependendo da profundidade de exploração do jogador. É também no prólogo que nos são apresentadas as mecânicas do jogo, como a recolha de itens, o armazenamento, e as capacidades físicas da nossa personagem. As capacidades físicas podem variar entre a escalada e a velocidade ou, algo muito importante para a componente de sobrevivência, produzir armas e alimentos.
A segunda parte, Deep in Abyss, é onde começa a aventura original que não foi narrada nas páginas da BD. É aqui que tudo o que aprendemos no prólogo vai ser posto em prática de forma rigorosa e sistemática. As ferramentas e armas deixam de ser indestrutíveis e temos que ser mais cuidadosos na sua utilização, os inimigos aparecem com mais frequência e em maior quantidade, e vamos também ter quer subir de nível para desbloquear novas habilidades.
Visualmente trata-se de um jogo bonito, especialmente quando jogado num ecrã de televisão, A componente áudio é muito envolvente e encaixa muito bem no estilo do jogo. Infelizmente e mesmo com uma atualização que pretende corrigir as suas falhas, encontram-se alguns erros técnicos, principalmente durante os combates. A sua progressão é bastante lenta, até para um RPG, e acaba por entediar um pouco.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Bom trabalho audiovisual
- Ambiente de jogo
- Implementação dos elementos de folclore japonês
Pontos negativos
- Ação lenta
- Prólogo demasiado longo
- Algumas falhas de deteção nos combates