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Dusk Diver 2 – Análise

Dusk Diver 2 chega à Nintendo Switch três anos depois do original e com um enredo que decorre um ano após os acontecimentos do primeiro jogo. Nesta sequela voltamos a pegar em Yang enquanto defendemos Ximending de invasores vindos de outro mundo. Em Dusk Diver 2 um novo grupo de inimigos conhecido como Elysium tenta apoderar-se da fissura entre as dimensões, o que faz do enredo deste jogos uma batalha entre o grupo de Yang, Elysium e os Kunlunians pelo controlo do Dragon Vein e dos seus poderes. O início de Dusk Diver 2 é algo lento mas o enredo tem os seus aspetos positivos, especialmente quando já passámos por metade do jogo. Infelizmente o problema de Dusk Diver 2 é tudo o resto.

Yang faz agora parte de um pequeno grupo que a ajuda em combate, grupo esse que é constituído por companheiros que o jogador pode controlar. Estas novas personagens conferem uma variedade alargada de movimentos a explorar em combate, o que seria bastante cativante se os inimigos fossem mais interessantes para combater, o que não é o caso. O combate é muito semelhante ao que se encontra em Dusk Diver, a diferença mais notável encontra-se nos grupos de inimigos que agora têm muito pouca habilidade em combate e são facilmente vencidos sem grande dificuldade. Isto torna o combate muito aborrecido, com a agravante de os inimigos terem uma quantidade de vida demasiado grande em relação ao desafio que representam. Passamos assim demasiado tempo para eliminar inimigos que representam uma ameaça muito fraca. O desenho dos inimigos acaba mesmo por ser o ponto mais fraco nesta dimensão do jogo, transformando a experiência numa versão inferior do seu antecessor. enquanto o resto do jogo exibe melhorias óbvias, com destaque para as personagens que anteriormente serviam de assistentes e estão agora ao nosso dispor com os seus próprios movimentos.

No que toca ao desenho dos níveis, também aqui encontramos pontos a melhorar. Muitos níveis diferem pouco de corredores perfeitamente vulgares com locais onde temos de realizar um combate para avançar. Também não ajuda que o jogo utilize muitos dos locais para as suas masmorras, o que juntamente com estes corredores acaba por se tornar extremamente repetitivo. Existem alguns níveis que fogem da norma e esses são dignos de registo, mas nota-se uma falta de variedade que seria muito bem-vinda.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
5 10 0 1
Dusk Diver 2 é um exemplo de um jogo onde existe bastante potencial mas que acaba por ser pior do que o original em muitos aspetos. A equipa responsável tem boas ideias e capacidade para criar um sistema de combate cativante, e o enredo apresenta muitos pontos interessantes. Infelizmente a experiência geral do jogo deixa demasiado a desejar com os seus inimigos aborrecidos e masmorras demasiado simples e repetitivas. Na eventualidade de uma sequela, talvez haja esperança de vermos uma verdadeira evolução da fórmula.
Dusk Diver 2 é um exemplo de um jogo onde existe bastante potencial mas que acaba por ser pior do que o original em muitos aspetos. A equipa responsável tem boas ideias e capacidade para criar um sistema de combate cativante, e o enredo apresenta muitos pontos interessantes. Infelizmente a experiência geral do jogo deixa demasiado a desejar com os seus inimigos aborrecidos e masmorras demasiado simples e repetitivas. Na eventualidade de uma sequela, talvez haja esperança de vermos uma verdadeira evolução da fórmula.
5/10
Total Score

Pontos positivos

  • Novas personagens jogáveis
  • Grupo principal com bastante personalidade

Pontos negativos

  • Inimigos extremamente aborrecidos
  • Masmorras demasiado repetitivas

André Reis

O chicote que mantém a máquina a funcionar. Entusiasta pela indústria e com um gosto variado, mas com um especial amor por JRPG, nunca deixa escapar uma boa promoção e por consequência tem uma coleção maior do que alguma vez poderá ter tempo para a terminar.