Nobody Saves the World – Análise

Nobody Saves the World é a proposta mais recente da DrinkBox, estúdio responsável pela série Guacamelee! (que também se encontra disponível para a Nintendo Switch). Tentado manter os pergaminhos de outras obras da DrinkBox, Nobody Saves the World chega à Nintendo Switch sob a forma de um RPG de ação. Aqui somos incentivados a explorar masmorras e derrotar hordas de inimigos até irmos ao encontro do “boss” final de cada uma, apanhando itens e objetos que facilitam o nosso percurso.

As mecânicas funcionam lindamente, mesmo que não sejam propriamente uma novidade para um RPG de ação. Nota-se um menor foco nos ganhos de experiência e mais destaque para as trocas constantes de formas da personagem. Tudo isto com combinações de habilidades que perfazem mais de oitenta possibilidades, o que contribui para uma ação bastante diversificada. A perspetiva é apresentada de cima para baixo, como é costume em muitos RPG a duas dimensões.

As cores vivas e bastante alegres, inspiradas em filmes de animação, conferem um excelente espetáculo visual que sai ainda melhor quando apresentado no ecrã do modelo OLED da Nintendo Switch. A banda sonora é agradável, com melodias que ficam facilmente no ouvido. De salientar também o humor constante, que facilmente nos faz soltar uma gargalhada de vez em quando.

Em termos de experiência de jogo, as masmorras (geradas de forma aleatória) começam com um nível de dificuldade baixo mas rapidamente se tornam complicadas no decorrer da aventura, cada uma delas com condições de dificuldade específicas. A campanha não é extensa, embora se possa alongar quando enveredamos pelas missões secundárias.

Bruno de Carvalho