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Astalon: Tears of the Earth – Análise

Astalon: Tears of the Earth é um jogo de plataformas interessante, com uma estética reminiscente da geração 8-bit, e visivelmente inspirado em jogos daquela época. Antes de se iniciar a ação propriamente dita o jogador tem a oportunidade de conhecer um pouco sobre o enredo e ficar a saber mais sobre os protagonistas: Arias, herói de armadura e espada; Kyuli, arqueira; e Algus, mago. É com este trio de heróis que desbravamos a Tower of Serpents, uma estrutura cheia de mistérios e segredos para desvendar.

A travessia da torre é de livre exploração, ao estilo “Metroidvania”, com a possibilidade de alternar entre as três personagens no seu acampamento, que também serve de ponto para salvaguardar o avanço na aventura. A travessia da torre requer utilizar as habilidades diferentes de cada herói, o que significa que é necessário planear quem trazer em determinados pontos para garantir uma passagem com sucesso. Felizmente o jogo tem bastantes dicas visuais que auxiliam nessa escolha através de objetos com que apenas se pode interagir através de uma personagem com quem partilhe a cor. 

Um ponto peculiar de Astalon é que a morte não nos traz de volta ao ponto de salvaguarda mas ao inferno, onde nos espera um demónio que nos pode dar mais poderes para conseguirmos avançar na torre. Ao regressarmos encontramo-nos na entrada, prontos para mais uma ronda. Durante o caminho vamos ainda desbloquear atalhos para tornar cada visita à torre mais simples de realizar. O desenho do mapa e dos inimigos é bastante variado, embora não constituam grandes obstáculos durante a maior parte do tempo. Para o obstáculo maior, no entanto, existem os “bosses”, que apresentam um desafio mais complexo e acabam por ser adversários formidáveis.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
8 10 0 1
Astalon: Tears of the Earth traz-nos uma grande variedade num jogo pequeno. Um "Metroidvania" com mecânicas simples mas com muita coisa para compensar. Por vezes um pouco frustrante devido à forma como temos de trocar de personagens, mas no fim acaba por ser uma experiência engraçada e que dura umas boas horas.
Astalon: Tears of the Earth traz-nos uma grande variedade num jogo pequeno. Um "Metroidvania" com mecânicas simples mas com muita coisa para compensar. Por vezes um pouco frustrante devido à forma como temos de trocar de personagens, mas no fim acaba por ser uma experiência engraçada e que dura umas boas horas.
8/10
Total Score

Pontos positivos

  • Mecânicas simples mas variadas
  • Enorme variedade de ambientes e inimigos

Pontos negativos

  • Sistema de acampamento por vezes frustrante

André Reis

O chicote que mantém a máquina a funcionar. Entusiasta pela indústria e com um gosto variado, mas com um especial amor por JRPG, nunca deixa escapar uma boa promoção e por consequência tem uma coleção maior do que alguma vez poderá ter tempo para a terminar.