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Super Mario 3D World + Bowser’s Fury – Análise

Inserido nas celebrações dos 35 anos da série Super Mario Bros. chega à Switch o relançar de Super Mario 3D World, feito originalmente para a Wii U, juntamente com um novo modo de jogo bastante interessante denominado Bowser’s Fury. Temos aqui conteúdo suficiente para manter os jogadores interessados?

Super Mario 3D World é um jogo de plataformas em três dimensões que não encaixa no molde habitual do desenho de níveis dos Mario contemporâneos como Galaxy e Odyssey. Embora tenha bastantes semelhanças com aqueles dois jogos, acaba por ser um meio termo entre a jogabilidade clássica e moderna, com níveis temporizados, uma bandeira no seu final, e uma abordagem ao desenho de níveis que é o mantra da Nintendo. Mecanicamente é  simples de aprender, com alguns movimentos mais escondidos que os veteranos podem apanhar rapidamente, e com bastante lugar para descobertas na travessia dos níveis, especialmente nos menos lineares. Está aqui presente uma variedade enorme de níveis e de mundos, cada um com obstáculos e mecânicas novas à nossa espera.

Novidade na altura do seu primeiro lançamento foi a introdução do novo fato de gato, que permite a Mario e companheiros trepar paredes e outros obstáculos. Além de nos permitir movimventos na vertical, a nova indumentária também traz um ataque novo sob a forma de arranhões, que ajuda a defendermo-nos mais facilmente de inimigos ou a livrarmo-nos de obstáculos. Em relação ao original na Wii U não existem grandes diferenças, com a exceção do movimento simples mais rápido, tornando a travessia dos níveis mais despachada e satisfatória. Ao jogar no ecrã da Switch encontram-se também presentes as funcionalidades de controlos auxiliares no ecrã, que já existiam no GamePad da Wii U, e que no ecrã da televisão são substituídas por um cursor que utiliza o giroscópio do Joy-Con para interagir com os objetos.

A verdadeira estrela nesta versão é mesmo o novo modo de jogo, Bowser’s Fury, que pega em todas as mecânicas de 3D World e nos coloca num mundo completamente aberto e sem barreiras, onde podemos entrar e sair de secções de níveis sem voltar ao mapa-mundo e explorar os locais livremente. Jogos de mundo aberto não são nada de novo, mas para Mario isto é uma primeira vez, e executada com bastante sucesso.  Em certos momentos somos atacados por um Bowser gigante e a única forma de o repelir é apanhar objetos conhecidos como “Cat Shines”, que permitem acender os faróis ao longo do mapa. Quando isso acontece, Mario pode utilizar o “Cat Bell” gigante, transformar-se no Giant Cat Mario, e assim vencer o Bowser gigante. Sempre que isto acontece, temos acesso a mais porções do mundo, e o ciclo continua. É uma experiência relativamente curta, prolongada por mais umas horas para quem quiser apanhar todos os “Cat Shines”, mas que não deixa de ser a grande novidade e peça de destaque deste relançamento na Switch.

Super Mario 3D World não deixa de ser um ótimo jogo com imenso conteúdo para descobrir, mas é algo que já conhecemos e não apresenta nada de novo. No entanto, Bowser’s Fury pega nos elementos de 3D World e coloca tudo num mundo aberto que funciona de forma fantástica, mostrando-nos o que poderá ser o futuro próximo da série.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
9 10 0 1
35 anos da série Super Mario Bros. mostram que a Nintendo consegue reinventar a fórmula sem que ela caia na estagnação. Bowser’s Fury é um salto enorme e que adivinha um futuro belíssimo para Mario se a Nintendo seguir um formato de mundo aberto. Vale a pena o preço para vivenciar o que poderá ser o novo apogeu de Mario.
35 anos da série Super Mario Bros. mostram que a Nintendo consegue reinventar a fórmula sem que ela caia na estagnação. Bowser’s Fury é um salto enorme e que adivinha um futuro belíssimo para Mario se a Nintendo seguir um formato de mundo aberto. Vale a pena o preço para vivenciar o que poderá ser o novo apogeu de Mario.
9/10
Total Score

Pontos positivos

  • Mecânicas muito variadas
  • Bowser's Fury

Pontos negativos

  • 3D World sem mudanças
  • Multijogador online vazio

André Reis

O chicote que mantém a máquina a funcionar. Entusiasta pela indústria e com um gosto variado, mas com um especial amor por JRPG, nunca deixa escapar uma boa promoção e por consequência tem uma coleção maior do que alguma vez poderá ter tempo para a terminar.