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Connection Haunted – Análise

Connection Haunted parte de um ponto interessante: um servidor abandonado de um “first-person shooter” que larga o jogador sem qualquer pista ou tutorial, com armamento limitado e poucos recursos à disposição. O jogo apresenta uma direção artística que faz lembrar clássicos da década de 1990 como Quake para dar corpo ao conceito de servidor esquecido durante anos e agora assombrado por forças desconhecidas. A jogabilidade segue os padrões da época em que se inspira e será facilmente reconhecida por todos os entendidos e conhecedores de FPS.

Os corredores solitários e sombrios rapidamente ganham vida e temos de evitar a todo o custo o contacto com criaturas inimigas para que seja possível racionar as munições e não termos de enfrentar as consequências de abandonar o servidor, perdendo assim o nosso avanço. O nível de pormenor e possibilidades do jogo impressionam, ainda mais quando percebemos que este projeto foi desenvolvido por uma só pessoa, MrCiastku.  Existem inúmeras possibilidades e vários finais alternativos, o que prolonga a longevidade de forma interessante a um jogo que globalmente, é bastante curto.

O ambiente visual sombrio e aterrador, assim como a ausência de sonoridade salvo em momentos mais impactantes, contribui para tornar a experiência mais imersiva e sublinha a vertente da temática de terror. Um conceito interessante, bem explorado, mas que se esgota demasiado rapidamente e deixa uma sensação de muito potencial por explorar numa eventual sequela.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
6 10 0 1
Connection Haunted deixa muito pouca margem para a crítica. Um conceito inovador e bem aplicado, de conteúdo reduzido mas com um preço adequado para o que aqui está. Não ambiciona ser uma referência mas antes uma experiência breve e nostálgica, com um enredo envolvente e apimentado por vários finais alternativos.
Connection Haunted deixa muito pouca margem para a crítica. Um conceito inovador e bem aplicado, de conteúdo reduzido mas com um preço adequado para o que aqui está. Não ambiciona ser uma referência mas antes uma experiência breve e nostálgica, com um enredo envolvente e apimentado por vários finais alternativos.
6/10
Total Score

Pontos positivos

  • Ambiente visual
  • Finais alternativos

Pontos negativos

  • Esgota-se demasiado depressa

Sérgio Mota

Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.