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Top Starbit – Os melhores jogos Nintendo DS (30 ao 21)

A Nintendo DS foi, em várias maneiras, uma consola revolucionária. Formulada de forma a ser ainda mais apelativa e intuitiva para as massas que nunca antes pensaram em tocar num videojogo que fosse. A aposta da Nintendo apresentou um risco elevado, principalmente devido à desacreditação do público nela quando quando anunciado que a consola portátil da Sony iria arrebatar por completo a portátil da Nintendo no que tocava a poderio técnico.

No entanto, foi preciso ver para acreditar, e a verdade é que se verificou exatamente o contrário. Enquanto a Playstation Portable, a proposta da Sony para o mercado portátil, acumulou vendas superiores a 80 milhões de unidades em todo o mundo, a Nintendo DS conseguiu quase o dobro, com cerca de 154 milhões vendidas. Trata-se assim da consola portátil mais vendida de sempre, e a segunda geral mais vendida, ficando apenas atrás do fenómeno que foi a Playstation 2.

No caso dos seus jogos, a relação quantidade/qualidade do catálogo da Nintendo DS não é nada menos que impressionante. Com mais de quatro mil jogos publicados e com vendas de software superiores a 800 milhões de unidades, reduzir uma quantidade astronómica de jogos aos cinquenta melhores da consola não foi tarefa fácil.

Tentando englobar todos os géneros disponíveis e apenas um título por série principal, este é o top dos cinquenta melhores jogos para a consola segundo o Starbit.


#30 – Viva Piñata: Pocket Paradise

Produtora: Rare
Editora: THQ
Data de lançamento: 5 de setembro de 2008

Uma experiência que passou ao lado de muitos jogadores na Xbox 360 encontrou um lugar na portátil da Nintendo, convertendo o melhor da sua primeira versão enquanto melhorou a jogabilidade graças ao ecrã tátil da Nintendo DS, que foi practicamente feito para receber jogos do género.

Uma vez que em Pocket Paradise as pinhatas são criaturas exóticas, cada uma requer atenção especial, impondo condições para que elas comecem por visitar o jardim do jogador, para que se comecem a ambientar e para que finalmente decidam ficar e procriar, aumentando o tamanho do jardim, o que por sua vez abre a possibilidade de albergar ainda mais pinhatas e criar um verdadeiro paraíso para estes adoráveis bichinhos.

A liberdade de Pocket Paradise é sentida desde muito cedo, pelo que a melhor forma de descobrir como tudo funciona e como as decisões do jogador afectam o jardim é através de tentativa e erro. Cavar, plantar, mover objectos e interagir com as pinhatas é tudo executado no ecrã tátil da Nintendo DS, tornando toda a experiência do jogo rápida e intuitiva. Uma característica importantíssima ausente da sua versão doméstica, em que todas as ações a efetuar eram muito mais demoradas e por sua vez mais aborrecidas, pois era necessário despender muito mais tempo a executar operações simples.

Mesmo não dispondo de muitos recursos dada as capacidades gráficas da consola, a Rare criou um mundo vibrante cheio de cor, com modelos únicos para cada pinhata e ambientes variados que concedem um charme e caráter ao jardim que poucos julgariam possível num sistema como a Nintendo DS. A componente sonora é igualmente robusta, com imensos efeitos sonoros, sons de ambiente e uma seleção de músicas que ilustram perfeitamente o trabalho de “jardinagem” aqui feito.

É um fantástico jogo pertencente a um género não muito presente nas consolas, portáteis ou domésticas, não sendo também fácil encontrar um que se eleve bem acima da média. Viva Piñata: Pocket Paradise é profundo, divertido e cheio de personalidade, constituindo um dos melhores do género da sua geração e também um dos melhores do catálogo da consola.


#29 – Ōkamiden

Produtora: Mobile & Game Studio, Inc.
Editora: Capcom
Data de lançamento: 18 de março de 2011

Corresponder às expectativas criadas pelos seus antecessores nunca é uma tarefa fácil. Depois de um excelente primeiro jogo na forma de Ōkami, as expectativas para a sua sequela eram elevadas, sendo que dificilmente as alcançaria. No entanto e não sendo desprovido de algumas falhas, Ōkamiden é uma excelente transição da série para uma portátil, tratando-se de uma sequela bem sucedida mesmo que não atinja a excelência do original.

Replicando a excelente estrutura de níveis e ambiente do seu antecessor, uma grande mudança está precisamente na forma como se ativa o Celestial Brush. Enquanto anteriormente teria que se desenhar diferentes formas com o analógico ou com sensores de movimento, o ecrã tátil da Nintendo DS torna todo este processo menos frustrante e mais intuitivo que nunca, tornando a jogabilidade mais fluída e dinâmica dada a rapidez com que se conseguem efectuar certas ações. Existem também muitos puzzles para resolver e cenários por explorar a fundo, não sendo esta uma aventura curta, nem de perto nem de longe.

Centrado no descendente de Amaterasu, Chibiterasu e em várias personagens do título anterior, o enredo é um pouco semelhante ao visto em Ōkami, com os demónios a reaparecerem nove meses depois do final do jogo, sendo que o objetivo é eliminá-los uma vez mais. Aparentando ser simples, o enredo em si e a forma como é contado é muito belo, recheado de personagens interessantes e com um diálogo bem construído. Consequentemente, o seu desenvolvimento e a sua relação com Chibiterasu e outros é um dos grandes pontos principais em Ōkamiden.

É belo, captivante e divertido de início ao fim, tal como uma boa aventura deve ser. Para todos os adeptos do género, Ōkamiden é simplesmente obrigatório.


#28 – Pokémon Conquest

Produtora: Koei Tecmo
Editora: The Pokémon Company
Data de lançamento: 12 de julho de 2012

Dos inúmeros “spin-offs” que a série recebeu desde a sua estreia em 1996, Pokémon Conquest é dos que mais se destaca, combinando elementos clássicos dos jogos principais com elementos da série Nobunaga’s Ambition, o que dá um resultado muito interessante. 

O jogador encarna o papel de um senhor da guerra do reino de Aurora que tem de rechaçar as investidas dos reinos inimigos, seguindo uma lenda que diz que um homem vai unir as dezassete nações de Rasei e falar com os Pokémon lendários que criaram aquele mundo. O jogador vai então enfrentar Pokémon selvagens e outros guerreiros acompanhados dos seus respetivos monstros numa série de combates tácticos, como é comum na série Nobunaga. Em Pokémon Conquest cada criatura apenas realiza um ataque específico e a sua disposição no terreno vai ser fundamental para o sucesso.

O enredo aqui é bastante diferente do habitual da série Pokémon. Graças ao sistema de combate divertido e mais aprofundado, a personagens bem trabalhadas e a uma componente técnica muito competente, esta produção atinge um nível de qualidade altíssimo, o que faz de Pokémon Conquest um dos melhores, se não mesmo o melhor “spin-off” da série e um dos melhores jogos de estratégia disponíveis para a Nintendo DS.


#27 – Picross 3D

Produtora: HAL Laboratory
Editora: Nintendo
Data de lançamento: 5 de março de 2010
Ver também: Picross DS

Enquanto Picross DS é um excelente jogo de puzzles por si só, o seu sucessor a três dimensões é onde o verdadeiro desafio começa. Divertido e viciante como o seu antecessor, o salto para uma nova dimensão foi executado na perfeição em Picross 3D, servindo-se das mesmas bases do anterior para criar uma experiência que não deixa o jogador descansar enquanto não for terminada.

Rodar constantemente a figura composta por cubos e vê-la de diferentes perspetivas será uma tarefa habitual ao tentar descobrir exatamente que peças retirar de forma a revelar a figura a três dimensôes disposta no ecrã superior da consola. Embora parecendo simples, efetuar uma pontuação perfeita dentro do tempo limite sem errar uma única vez é quase uma tarefa hercúlea para alguns dos puzzles aqui propostos mas grande parte da atração deste título está realmente aí. Não é o tipo de jogo que se põe de parte quando não se consegue atingir um certo nível, nem tão pouco será um em que o jogador se contenta com a pontuação mínima possível para avançar para o próximo nível.

Prática e mais prática determinam o sucesso com que se completam os cerca de 350 níveis de dificuldades variáveis. Existem imensos tutoriais que simplificam muito o processo mas não há mesmo melhor solução como tentar, tentar e tentar uma vez mais. Para além disso, os jogadores podem criar os seus próprios puzzles de forma simples e intuitiva. Por outro lado, desde que os servidores dedicados encerraram deixou de ser possível partilhar as criações dos jogadors online.

Mesmo tendo em conta esse aspeto, Picross 3D mantém-se como um dos melhores jogos da consola. Começa-se por completar cada nível e num instante chega-se à centena de horas para tentar alcançar pontuações perfeitas sem nenhum pingo de arrependimento no processo.


#26 – Solatorobo: Red the Hunter

Produtora: CyberConnect2
Editora: Bandai Namco Games
Data de lançamento: 1 de julho de 2011

Solatorobo: Red the Hunter, o sucessor espiritual do jogo de acção Tail Concerto de 1998, é um RPG de ação muito interessante e também uma das últimas grandes produções para a Nintendo DS. Com gráficos de excelência, um ambiente de fantasia único e uma história criativa e divertida, esta é uma aventura que não deve ser posta de lado.

No papel de Red, um mercenário de profissão, o jogador vai completar vários trabalhos propostos pelos seus clientes enquanto conduz um robô onde se passa a maior parte do dia. Nestas andanças o protagonista vai também interagir constantemente com outras personagens, sendo umas mais relevantes para o enredo que outras mas cada uma com o seu propósito e personalidades bem definidas e trabalhadas, constituindo um dos pontos mais fortes do jogo.

Voltando à jogabilidade, todas as ações de Red são feitas a partir de Dahak, um robô conduzido na sua parte superior que serve tanto como meio de transporte como de combate. É com ele que se percorrem as áreas do jogo enfrentando inimigos e resolvendo vários puzzles de forma a poder prosseguir para novas áreas e consequentemente poder avançar com o enredo. Existe também uma simpática quantidade de missões secundárias que fazem subir a classificação do protagonista quando completadas, elemento também necessário a ter em consideração para prosseguir com a história principal. É também possível melhorar Dahak com novas partes que se adquirem quer em missões, quer por meios monetários, estando também aqui presente uma componente RPG bastante vincada que pode não ser óbvia à primeira vista.

Tendo sido lançado um pouco tarde no período de vida da Nintendo DS, Solatorobo: Red The Hunter teria sido certamente um jogo capaz de dar a volta à cabeça de muita gente caso tivesse sido lançado num momento favorável. Felizmente, ainda é possível remediar a situação.


#25 – Metroid Prime: Hunters

Produtora: Nintendo Software Technology
Editora: Nintendo
Data de lançamento: 5 de maio de 2006

Apresentado ao público através da inclusão de uma demo aquando do lançamento da Nintendo DS original no final de 2004, Metroid Prime: Hunters situa-se cronologicamente entre o primeiro e segundo jogos da série Metroid Prime, abdicando um pouco da exploração dos anteriores em favor de uma jogabilidade mais perto da de um FPS.

Apontar com a stylus e mover-se com o D-Pad pode parecer um esquema de controlos estranho mas funciona muito bem assim que nos habituamos. Hunters é um jogo que vai também provar que uma obra deste estilo não precisa obrigatoriamente de um joystick analógico para funcionar correctamente. Andar, disparar ou controlar Samus na sua Morph Ball são todas elas ações que se tornam naturais em muito pouco tempo, demonstrando que este esquema de controlos foi perfeitamente implementado para as capacidades da consola.

A aventura principal não é de todo longa com um enredo interessante quando comparada com o que se encontra nos Metroid Prime para as consolas domésticas, pelo que o foco na ação foi uma decisão acertada. Em vez da exploração ser um dos elementos principais, a Nintendo preocupou-se sobretudo com a transição da fórmula de Metroid Prime para um formato portátil, moldando-a para as necessidades dos jogadores da portátil.

O investimento na componente multijogador é também visível, com arenas a colocar quatro jogadores frente a frente em diversos modos de jogo consoante a existência de um ou mais cartuchos caso a sessão seja local. A parte online, que infelizmente já não se encontra disponível, era surpreendentemente robusta para a consola e tempo em que foi lançada, permitindo mesmo o uso do microfone para curtas mensagens de voz entre jogadores.

Colocando pura jogabilidade à frente de tudo o resto, Metroid Prime Hunters é ainda hoje impressionante tendo em conta a plataforma e data de lançamento. Mesmo que os seus servidores já não estejam ativos, continua a ser uma excelente proposta para quem procure um jogo de ação na consola.


#24 – Meteos

Produtora: Q Entertainment Sora Ltd.
Editora: Bandai Namco Games
Data de lançamento: 23 de setembro de 2005
Ver também: Meteos: Disney Magic

Meteos não é certamente um jogo convencional. Sendo um jogo feito essencialmente à base de puzzles, a adição de um modo história foi uma decisão interessante por parte da Q Entertaintment, visto esta componente estar quase sempre ausente em jogos deste género.

Essencialmente, existe um planeta chamado Meteo que faz cair corpos estelares, de nome “meteos”, por outros planetas, levando eventualmente à sua destruição. As populações desses planetas decidiram assim combater Meteo lançando de volta esses corpos na esperança de pôr um fim à sua maldade de uma vez por todas.

Em cada nível há meteos a cair no ecrã tátil, para os disparar de volta ao sítio de onde vieram apenas se pode trocar a ordem na vertical desses pequenos blocos. Caso sejam formados grupos de três, todos os meteos em cima desse grupo começam a voar em direção ao alvo, libertando parte do ecrã até que este se encha de mais blocos. É frenético, exigindo um pensamento rápido por parte do jogador em todos os momentos mas é também único e muito divertido. Cada planeta em que se joga tem também propriedades específicas que afetam a forma como os meteos se comportaram no seu decorrer, variando gradualmente a forma como se lida com cada situação.


#23 – Hotel Dusk: Room 215

Produtora: Cing, Nintendo
Editora: Nintendo
Data de lançamento: 13 de abril de 2007
Ver também: Last Window: Secret of Cape West

Já desaparecida, a Cing soube desde cedo que tinha algo especial nas suas mãos sob a forma de Hotel Dusk: Room 215 e a Nintendo não deixou escapar a oportunidade. Nada menos que uma aventura gráfica como muito poucas, empregando uma direção artística única pela qual é contado um enredo de forma totalmente distinta do que estava presente no mercado em 2007.

Jogado na vertical como se de um livro se tratasse, encarna-se Kyle Hyde, antigo detetive e agora vendedor para a companhia Red Crown. Em busca do paradeiro do seu antigo colega de profissão, Kyle segue uma pista que o leva ao quarto 215 em Hotel Dusk, um hotel rodeado de mistérios com uma ligação ao passado do protagonista que vai ter que se desvendar à medida que a aventura decorre. Questionar os empregados, vasculhar todos os recantos do local por objectos importantes e resolver puzzles serão as principais ações a realizar, pelo que o enredo apenas avança consoante o sucesso em cada um destes elementos.

As escolhas tomadas consoante as situações terão também impacto na forma como o enredo se desenrola. Formular uma lógica com base num raciocínio errado pode causar o descontentamento de certa personagem quando acusada em falso, o que pode atrasar a investigação, obrigando o jogador a procurar constantemente por soluções alternativas no decorrer da aventura.

Fazendo uso da técnica de rotoscopia para a animação das diferentes personagens em ambientes a três dimensões, a forma como Hotel Dusk: Room 215 expressa emoções e atitudes é única para o género, tratando-se de um dos seus pontos mais fortes. Adicionando a isso um enredo intrigante e um grau de desafio razoável e trata-se de uma das mais distintas aventuras na Nintendo DS a não eixar escapar.


#22 – Final Fantasy IV

Produtora: Matrix Software, Square Enix
Editora: Square Enix
Data de lançamento: 5 de setembro de 2008
Ver também: Final Fantasy III, Final Fantasy: 4 Heroes of Light

A série Final Fantasy está por todo o lado. É quase impossível pensar numa consola que tenha saído desde o início do século XXI que não conte com pelo menos um jogo da série. Felizmente, o lançamento de Final Fantasy IV na Nintendo DS não foi uma simples conversão do original para Super Nintendo mas sim um remake com melhorias significativas em todos os seus aspectos, principalmente na transição das duas para as três dimensões.

Visualmente está um mimo, com o universo recriado inteiramente em três dimensões, com especial destaque para os modelos de personagens e inimigos. O uso de atores de voz e com uma interpretação de qualidade foi também aqui introduzido e a sua música completamente refeita, estando agora melhor que nunca.

A jogabilidade é o habitual combate por turnos por um sistema de Active Time Battle, uma inovação para a altura e que se refletiu em imensos jogos vindouros da série. A demanda de Cecil e amigos continua intemporal, um épico recheado de momentos mágicos e marcantes que a Square Enix raramente conseguiu recriar nas mais recentes encarnações da série.

Embora existam outros jogos tecnicamente superiores ou mecanicamente mais complexos, Final Fantasy IV continua a ser um dos pontos mais altos da série, com a Nintendo DS a oferecer a maneira definitiva de o vivenciar mais uma vez.


#21 – Inazuma Eleven

Produtora: Level-5
Editora: Nintendo
Data de lançamento: 29 de janeiro de 2011
Ver também: Inazuma Eleven 2: Firestorm e Blizzard

Inazuma Eleven foi apenas mais um tiro em cheio por parte da Level-5, um jogo que consegue combinar sem quaisquer dificuldades o desporto rei com uma estrutura e jogabilidade tipicamente associadas aos JRPGs, criando uma nova forma de vivenciar o futebol em formato de videojogo.

Seguindo uma equipa de futebol recém formada na escola de Raimon rumo ao estrelato, o jogador vai viver várias aventuras e jogar imenso futebol com Mark Evans e companhia enquanto se recrutam jogadores e avançamos no torneio que pode levar a equipa do jogador a tornar-se na melhor de todo o Japão.

O mundo é vibrante e cheio de cor, o diálogo bem construído e as personagens têm personalidades bastante interessantes, algo a que a produtora já nos habituara em séries como Professor Layton, também feita para a DS. A jogabilidade funciona através de um sistema tático em tempo real que incorpora ataques especiais e outros atributos da equipa de forma a criar uma experiência extremamente refrescante, mantendo-se ao mesmo tempo divertida e incrivelmente viciante.

Diogo Caeiro

Insiste diariamente na superioridade da série Metroid Prime. Habitualmente ocupado a salvar o mundo de mais um deus irado, pausando ocasionalmente para redigir a sua próxima crónica.

2 Comentários
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Nuno Nêveda
Admin
5 de Julho, 2020 18:10

Catálogo incrível. Talvez o melhor de sempre para os lados Nintendo.

BraveBold
BraveBold
5 de Julho, 2020 20:42

Solatorobo presente. Sempre bom ver o mérito reconhecido ao jogo que tem aspectos mesmo muito bons