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THE HOUSE OF THE DEAD: Remake – Análise

The House of the Dead: Remake é uma versão moderna do jogo original de 1997 com novas personagens e uma atualização a nível do ambiente visual e da jogabilidade para padrões mais contemporâneos. Pegando na mecânica do jogo, as capacidades dos Joy-Con representam uma mais valia para o sistema de controlos, aproximando a jogabilidade da experiência original. O jogo conta ainda com outros esquemas de controlo que juntam a versatilidade da obra à versatilidade da Nintendo Switch.

Não se trata de um jogo longo, ou não seria esta uma obra com origem nas salas de arcada, mas a motivação de repetir a experiência para conseguir uma pontuação mais alta, desbloquear conteúdo novo, esgotar todas as opções e vivenciar todos os finais alternativos trata de lhe dar uma longevidade mais saudável. O novo “Horde Mode” é uma lufada de ar fresco e foi claramente pensado para os jogadores mais veteranos, trata-se de uma modalidade extremamente desafiante e divertida, com uma abordagem mais direta.

A modernização visual e sonora é interessante, respeitando o material de origem e aproximando a experiência a jogos mais recentes. Em momentos de ação mais intensa o desempenho sofre flutuações significativas, algo que sobressai muito mais em multijogador, o que é de lamentar uma vez que a experiência multijogador é um dos grandes pontos de atração. Os tempos de carregamento demasiado longos também são um obstáculo à paciência dos jogadores.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
7 10 0 1
The House of the Dead: Remake marca o regresso de uma série de sucesso com uma proposta modernizada a nível visual e de conteúdo. De qualidade inegável, peca apenas por um desempenho irregular na Switch, onde em momentos mais intensos as quebras de fluidez têm um impacto direto na jogabilidade susceptível de desmotivar os jogadores menos pacientes.  
The House of the Dead: Remake marca o regresso de uma série de sucesso com uma proposta modernizada a nível visual e de conteúdo. De qualidade inegável, peca apenas por um desempenho irregular na Switch, onde em momentos mais intensos as quebras de fluidez têm um impacto direto na jogabilidade susceptível de desmotivar os jogadores menos pacientes.  
7/10
Total Score

Pontos positivos

  • Jogabilidade simples e intuitiva
  • Divertido e desafiante
  • Modo Horde
  • Atualização visual bem sucedida

Pontos negativos

  • Tecnicamente pouco otimizado
  • Problemas com o multijogador local

Sérgio Mota

Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.