Slipstream – Análise
A eShop da Nintendo Switch tem já um leque alargado de jogos de corrida inspirados em clássicos do final dos anos 80 e início dos anos 90. Slipstream é uma das propostas mais recentes, é-nos trazida pela BlitWorks e com produção a cargo do estúdio brasileiro ansdor, que na verdade é uma única pessoa. Slipstream é uma homenagem a séries como Top Gear e OutRun, com visuais retro e efeitos de “sprite scaling”.
Slipstream está bem apetrechado com modos de jogo diferentes e opções para até quatro jogadores. O destaque natural vai para o Grand Tour, que consiste numa corrida convencional com limite de tempo e cujo percurso tem várias bifurcações, oferecendo possibilidades diferentes para chegar à meta. Por sua vez o modo Grand Prix dá a possibilidade de ganhar dinheiro de acordo com a nossa posição ao longo de cinco corridas e consequente personalização do carro. Não faltam ainda a Corrida Única, Desafio de Tempo e modos mais competitivos, como Battle Royale e Cannonball. Infelizmente a componente multijogador só permite jogar a nível local.
Tendo em conta as referências, naturalmente que as derrapagens e a chamada “slipstream” são mecânicas essenciais para vencer. A experiência é exigente, mesmo para quem está habituado a OutRun, sobretudo até se conseguir dominar as mecânicas associadas às corridas. Passando o período de adaptação, a jogabilidade revela-se surpreendentemente profunda e desafiadora. O desenho dos traçados é também interessante, embora a parca visibilidade de algumas curvas possa causar momentos frustrantes. Para minimizar os estragos existe a opção de voltar atrás e assim corrigir o erro na condução.
O ambiente visual de estilo retro e os efeitos de “sprite scaling” são mais-valias óbvias e assentam que nem uma luva na filosofia de Slipstream. Existem opções diferentes para exibir a imagem (pixel, CRT, NTSC, entre outras), tudo adequado para criar uma sensação de passado a que se juntam referências a jogos como Sonic. Passando para a banda sonora, ela é inspirada em “synth pop” e com influências de “jazz fusion”.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Jogabilidade exigente mas viciante
- Bastantes modos à escolha
- Visualmente fiel ao mote do jogo
Pontos negativos
- Alguns momentos frustrantes
- Falta de multijogador online
Calorias, nutrientes e Nintendo. Três palavras que definem o maior fã de F-Zero cá do sítio. Adepto de hábitos alimentares saudáveis, quando não anda atrás de uma balança, costuma estar ocupado com as notícias mais prementes e as análises mais exigentes.