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Gynoug – Análise

São cada vez mais as formas de reviver jogos clássicos de gerações anteriores, normalmente através das coletâneas que vão surgindo frequentemente no mercado ou dos modelos de consolas clássicas com jogos conhecidos da sua geração. A Mega Drive da SEGA foi uma consola bastante popular no nosso país, onde teve uma representação interessante durante a primeira metade da década de 1990, e apesar de não faltarem formas legítimas (e menos legítimas) de reviver esses momentos, a qualidade da emulação nem sempre corresponde aos mínimos exigidos. Gynoug, um “shoot’em-up” 2D de 1991, é um jogo até agora com pouca representação no leque de opções referido, apesar da sua qualidade reconhecida.

O nível de dificuldade punitivo representa bem a sua época, onde a tentativa e erro e a interpretação e memorização de padrões faziam parte da viagem. O ritmo de jogo é acelerado e os projéteis vêm de toda a parte, tornando o cenário ainda mais infernal. Trata-se de um verdadeiro desafio que põe à prova o nosso tempo e capacidade de resposta. Esta versão permite reverter a ação para os momentos anteriores, uma opção cada vez mais comum em reedições de obras de outros tempos e que as tornam mais acessíveis. Visualmente Gynoug ombreia com os grandes jogos da sua época, exibindo “sprites” bem desenhados e bastante variados.

A sua chegada à Nintendo Switch vem acompanhada de opções adicionais como filtros CRT para dar aos mais saudosistas o aspeto de estarem a jogar numa televisão de outra era, acompanhados de parâmetros para ajustar o brilho, saturação das cores, e curvatura do ecrã para aproximar o jogo à experiência individual do jogador.

CONCLUSÃO

CONCLUSÃO
8 10 0 1
Gynoug é um jogo interessante no seu género e com uma presença pouco frequente nas coletâneas da especialidade. A sua chegada à Nintendo Switch vem acompanhada das melhorias habituais, como a capacidade de reverter a ação e aplicar filtros CRT. Trata-se de uma excelente oportunidade de experimentar um jogo pouco conhecido.
Gynoug é um jogo interessante no seu género e com uma presença pouco frequente nas coletâneas da especialidade. A sua chegada à Nintendo Switch vem acompanhada das melhorias habituais, como a capacidade de reverter a ação e aplicar filtros CRT. Trata-se de uma excelente oportunidade de experimentar um jogo pouco conhecido.
8/10
Total Score

Pontos positivos

  • Emulação extremamente competente
  • Várias opções de personalização de imagem
  • Jogo de qualidade agora mais acessível

Pontos negativos

  • Acesso aos manuais e desenhos teria sido interessante

Sérgio Mota

Após passar grande parte da sua infância em Hyrule e no Mushroom Kingdom dedica-se agora a explorar o vasto universo digital que o rodeia. Embora seja entusiasta de novos títulos é possível encontrá-lo frequentemente a revisitar os clássicos.