Road to Guangdong – Análise
Da Just Add Oil Games, Road to Guangdong leva-nos (literalmente) de carro numa viagem onde acompanhamos Sunny e a tia Guu Ma. O cenário é uma China virtual e a missão é salvar o restaurante da família. Ao contrário de um Three Fourths Home, onde a ação decorre apenas através de diálogos e nas respetivas escolhas, aqui há todo um “slice of life” que vai desde a manutenção do carro à condução e finalmente, aos diálogos. Pode parecer muito, mas não é nada complicado.
Assim que abrimos o jogo podemos estranhar o ambiente visual mas não demora até se entranharem no jogador com a sua simplicidade e cor, porque mesmo sem grandes pormenores, o seu charme é inegável. Segue-se uma introdução rápida à premissa e lá vamos nós meter as mãos à obra. Se a mecânica de interagir com o carro, onde se inclui espreitar o motor e ver se está tudo bem com as peças, verificar os níveis de óleo, combustível e pneus, é algo digno de nota, já os controlos acabam por complicar uma experiência que se quer simples – facilmente passamos mais tempo a lutar com a câmara e com os controlos do que com as capacidades de cada um. E lá arrancamos.
A condução é lenta e contemplativa; os cenários são vazios, além de um ou dois carros que se cruzam connosco, mas isto com o propósito de nos focarmos nos diálogos enquanto conduzimos. Ah, e na velha Sandy, o carro que requer todo o cuidado da nossa parte para não ser rebocado.
O enredo é apresentado através de conversas e escolhas de diálogo; existem alguns “puzzles” para variar um pouco, mas o grosso de Road to Guangdong é o abrandar da realidade, ouvir e interiorizar. Ou ler, neste caso. Se não forem fãs de jogos de ritmo lento e com muito para ler, é melhor não entrarem no carro.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Enredo
- Um retrato da vida real
Pontos Negativos
- Controlos
Tempo contado, demasiadas ocupações. Para aguentar uma crise de tenra idade, o André joga e escreve sobre jogos. É fã de RPG japoneses e de uma história de puxar à lágrima.