Nintendo Switch 2 Welcome Tour – Análise
Welcome Tour acompanha o lançamento da Nintendo Switch 2, e encontra-se à venda por €9,99. Não se trata de um jogo no sentido convencional, é antes uma experiência interativa, organizada como uma espécie de exposição das características da consola. Através deste pedaço digital, a Nintendo propõe uma “visita-museu” onde se controla um avatar que explora cada componente da Nintendo Switch 2 — Joy‑Con 2, “dock”, ecrã — e onde descobrmos selos, participamos em sessões de perguntas e respostas, e competimos em cerca de 20 minijogos e 14 demonstrações que nos mostram funcionalidades como a vibração, o rato e HDR, visualizados sob a forma de mini-desafios.

O ambiente aqui presente é minimalista e sereno. A interface é simples e suave, os ambientes visuais são limpos e os efeitos sonoros discretos, o que lhe confere uma sensação quase meditativa. Cada secção do “hardware” é apresentada de forma didática, com explicações claras e sem pressa — como numa pequena visita técnica. Os minijogos demonstram precisão e envolvem conceitos como o giroscópio e controlos por movimento, mas são curtos — bons para uma sessão rápida, mas pouco apelativos a longo prazo.
A questão inevitável e que gera mais controvérsia sobre este Welcome Tour é o preço: a Nintendo optou por vender esta experiência em separado em vez de a incluir na consola de forma gratuita, à semelhança do que a Sony fez com Astro’s Playroom na PlayStation 5. Não sendo um preço exorbitante, acaba por desvalorizar o potencial de Nintendo Switch 2 Welcome Tour, que funciona mais como um manual interativo do que como um jogo propriamente dito, mesmo demonstrando a qualidade que se espera de um título Nintendo.
Ainda assim, e para quem aprecia os pormenores do “hardware”, Welcome Tour oferece cerca de 4 a 5 horas de descobertas bem organizadas, demonstra o novo desenho dos Joy‑Con 2, mostra a qualidade do ecrã LCD e explora a experiência com a câmara. É uma experiência interessante e cumulativa, mas falta-lhe o que normalmente nos atrai num jogo convencional — sem enredo, sem sentido de progressão emocional, e com poucos incentivos para voltarmos a pegar nele depois de concluído.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃOPontos positivos
- Apresentação elegante e interface limpa
- Explicações claras sobre cada funcionalidade
- Minijogos bem concebidos para demostrar a tecnologia
Pontos negativos
- Curta duração e sem motivação forte para voltar depois de concluído
- Ausência de conteúdo narrativo ou desafios evolutivos
- Poderia ser gratuito

Calorias, nutrientes e Nintendo. Três palavras que definem o maior fã de F-Zero cá do sítio. Adepto de hábitos alimentares saudáveis, quando não anda atrás de uma balança, costuma estar ocupado com as notícias mais prementes e as análises mais exigentes.